amores expresos, blog da CECÍLIA

domingo, 27 de maio de 2007

Insosso, né?

Esse negócio aqui tá meio sem graça. Talvez porque eu não esteja nem mais em São Paulo, mas na minha cabeça, que, venhamos e convenhamos, é um lugar meio chato, insosso, pessimamente freqüentado, desarrumado, sem aquecedor, sem TV a cabo, meio besta. Daí que os posts, que já não eram lá grande coisa, começaram e ficar assim-assim, eu e meulivro, meulivro e eu. Tudo bem que blogar quase sempre é um exercício eminentemente (ui) masturbatório, mas tenho notado as páginas deste espaço coladas em demasia (risos isolados). É, uma nojeira só. E o pior é que nem posso contar coisas e loisas do meu cotidiano, tipo fui ao banco e me estupraram na ida e depois me estupraram na volta e o banco foi assaltado por uma quadrilha de gêmeos siameses albinos, porque, caramba, nem tenho saído de casa, exceto à uma da manhã de domingo porque a minha esposa queria comer churros e eu saí lá fora num frio de cinco graus e, impossivelmente, o cara estava lá com a banquinha de churros dele, é, aberta, inacreditável, e a minha vontade nem foi mais de comprar os churros, mas de dar um esporro no sujeito, isso lá é hora?, uma da manhã e esse negócio ainda funcionando?, nesse frio?, tenha vergonha!, onde já se viu?, porque eu, é claro, tinha dito pra minha esposa que era IMPOSSÍVEL que a banca de churros estivesse aberta àquela hora e naquele frio, e como bom marido (risos isolados) fui lá, àquela hora e naquele frio, só pra provar pra ela que a tal banca estaria fechada, mas, porra, a banca lá, abertona, e, certo de encontrá-la fechada, tinha até esquecido a maldita carteira, daí que fiz duas viagens, claro, por que não?

Enfim, não acontece nada e eu peço desculpas porque não acontece nada. Daí que eu prometo só voltar a postar alguma coisa aqui quando, pôxa, acontecer alguma coisa.